segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Quando crescem eles ainda brincam de carrinho, vídeo game, bandido e mocinho...

Será que é a educação que recebemos que afeta nossas vidas afetivas quando crescemos? Essa é uma dúvida que não me sai da cabeça... Tentando decifrar minha "esfinge" e with a little help of my friends, eu pude constatar que os meninos quando crescem apenas mudam de tamanho. Me desculpem os leitores do sexo masculino, mas foi uma constatação que fiz ao interrogar algumas amigas, adolescentes, vizinhas etc... A grande verdade que descobri é que por trás daquele médico, músico, engenheiro (ou qualquer profissão) existe um menino bobão que ele deixa sair para fora e fazer hora com a cara da gente.

Se o sujeito em questão é um adolescente, ele se parece mais com um menino que quer todos os brinquedos para si e abre mão de viver um grande amor em favor de "pegar todas".

Já se ele for um jovem de vinte e poucos, ainda não constatou que precisa apenas de uma mulher para ser feliz. Assim fica testando um monte de brinquedinhos por aí, e consequentemente fazendo algumas "bonecas" de palhaço. Sim!! eles adoram fazer as barbies que temos por ai de palhacinhas ou macaquinhas.

Se o sujeito tiver seus trinta e poucos, ele já passou pela fase da dúvida (pelo menos espera por isso). Agarra-se em um porto seguro (alguns de casam), mas faz questão de mostrar que ele gosta de brincar com outros brinquedos (computador, tv, mp4, etc) do que ficar juntinho. Para ele esse negócio de ficar junto é meio que coisa de bebê. E quem brinca de casinha é menina, não é mesmo?

Se ele estiver na casa dos 40, começa a achar que ainda conhece todas os brinquedos modernos e faz papel de bobo ao mencionar uma nova academia (sim, lá está cheio de brinquedos), novos instrumentos (pode ser uma luneta, um microscópio, uma bateria de carro), achando que isso os torna "modernos" e antenados.

Se o sujeito em questão já estiver com seus 50, ai sim ele começa a brincar de casinha. A esposa (se ele tiver uma) vira a mãe e ele (é claro) o filho! Sim, eles ficam tão dependentes que a coitada da mulher, resolve tudo pois o coitado já está sem pique. Mas acontece que seus brinquedos mudaram um pouco de modelos, agora estes "homens" preferem brincar com barbies. Hum? Como assim? Menino brincando de boneca? Mas a questão toda é que as barbies são reais, às vezes é uma vizinha, a amiga da filha...etc. Eles acham que ainda podem entrar na brincadeira, e pensam ser capazes de acompanhar a mente de uma jovem de 20 anos.

Não vou prosseguir aqui com exemplos de 60, 70... pois acho que nessa fase creio que para eles qualquer brinquedo já serve. Engraçado é que eles nunca se casam de brincar!

Me desculpem por um post tão pessimista ou feminista. Mas a verdade é que após constatar que por trás de uma mente brilhante ainda existe um homem que age como criança, é um consolo para nós saber que o problema não é todo nosso. Eles bem que poderiam crescer um pouco, não é verdade?

7 comentários:

Unknown disse...

mera ilusão...tb penso assim, infelizmente,
bjo

Priscila disse...

Tsc tsc tsc crescer nada, se quisermos temos que aceitá-los assim... Apesar que eu ando pensando em começar a brincar também, o que você acha? rs

DM disse...

Oi retribuindo a visita as vacas! Adorei o blog de vocês! Acho que aos trinta, somos bem melhores que aos vinte, que aos quinze, enfim, ser BALZACA é tudo de bom!

Quanto aos homens e seus brinquedinhos, concordo em gênero, número e grau .. Homens são que nem cachorros, crianças que não crescem ... Mudam os brinquedos ao longo da vida !!!

Beijos

Anônimo disse...

Com certeza querida.
Poderiam crescer um pouco.
OU parar de regredir ¬¬
entrei no clima.
Bju
=*

Beth disse...

Hoje falei isso para um amigo meu e disse: o comportamento é de criança, tipico de criança, só muda de endereço.

kkkkkkkkk

Fofas...tem uma tarefinha para vocês, mas façam se quiserem ok? Na verdade, é apenas uma forma de interagir.

Bjs

Logan Araujo disse...

Como já escrevi lá no blog as mulheres deram um grande salto no ultimo século e os homens apenas um pequeno passo hoje acho que seriam preciso 50 anos, pelo menos duas gerações para equalizarmos essa diferença, mas esse padrão de comportamento pode até ser domado mas não completamente eliminado.

Unknown disse...

eu tenho 41 e ainda solto pipa